Alguns livros nos marcam tanto que ficam para sempre guardados em nosso
espírito. De cada um deles restam uma impressão e uma memória. (MGME)
Os relatos abaixo são depoimentos dos autores do grupo, viagem com as nossas experiências e compartilhe conosco as suas.
KÁTIA CRISTINA BARRIVIERA PAVANI
São tantas as experiências vivenciadas com a palavra escrita
ao longo de minha vida. Parei, pensei, me entreguei às reminiscências de tudo
que havia lido, cheguei a conclusão que
cada etapa de minha vida me remeteu a um tipo de leitura.
Quando penso em minha infância tenho lembranças gostosas e
mágicas, fase no qual lembro de ler e reler o livros que mais gostava. Na minha
adolescência um livro que marcou
bastante foi “As Brumas de Avalon”,
leitura considerada por mim na época como forte e atrevida, foi o primeiro livro com história longa
e vários volumes, na época amei a história da ascensão e queda do rei
Arthur, sob a perspectivas das mulheres, me via como uma das heroínas, pretendo
reler a história novamente.
Nesta viagem de pensamentos, lembrei-me de outra etapa de
minha vida, etapa esta que já estava formada ,
conhecedora e apreciadora de bons livros, comecei a explorar livros que
antes nem imaginaria que iria ler. Católica, vinda de uma família bastante
devota, com a morte repentina do meu pai
comecei a ler para esquecer e
sair do “casulo” que me encontrava, na época por indicação de amigos comecei a
ler os livros da escritora espiritualista Zíbia Gasparetto, muitos deles tidos
como livros espíritas, naquele momento foram os meus fiéis companheiros,
preencheram minha alma e deram sentido a minha vida.
A leitura me levou a caminhos antes não percorridos,
desempenhou em minha vida um papel fundamental na construção e reconstrução da
pessoa e educadora que hoje sou, acredito que como educadora é meu dever
incentivar meus alunos para leitura, pois sei que posso estar contribuindo para
mudar um destino, pois com os livros “ vemos algo além de nós mesmos.”
KELLY RODRIGUES DE OLIVEIRA
Recordo-me
de quando era criança e minha mãe costurava, então em casa tinha muitos
figurinos e eu ficava foleando e lendo sobre os modelos dos vestidos,
tipos de tecido e criando histórias com aqueles vestido, também me recordo de
um primo mais velho que chegou em casa com uma caixa de gibis e alguns
livros, meu irmão e eu devoramos, agora não me lembro como chegou em minhas
mãos e nem quanto anos tinha, um livrinho que mais parecia uma revistinha com
um fundo vermelho e as letra pretas cercado de algumas imagens, com a história
da cigarra e a formiga. Não me recordo de quantas vezes acabei lendo e relendo
imaginando a conversa entre elas e mudando o final, nunca fui de escrever,
somente imaginar. A coleção vaga-lume tão conhecida também fez parte da minha
vida, depois vieram outros e outros.
Incentivo os alunos a lerem, já aconteceu de alunos emprestarem livros deles para mim, meus para eles e conversarmos depois sobre os mesmo, lembro-me de um aluno que já estava no EM e trabalhou as férias de julho e comprou o livro do Harry Potter, veio todo orgulhoso me contar e mostrar o livro queria me emprestar, não recusei, acabei lendo e conversamos depois sobre o livro, muitos não tem incentivo da família é nosso dever abrir esse caminho para eles.
Incentivo os alunos a lerem, já aconteceu de alunos emprestarem livros deles para mim, meus para eles e conversarmos depois sobre os mesmo, lembro-me de um aluno que já estava no EM e trabalhou as férias de julho e comprou o livro do Harry Potter, veio todo orgulhoso me contar e mostrar o livro queria me emprestar, não recusei, acabei lendo e conversamos depois sobre o livro, muitos não tem incentivo da família é nosso dever abrir esse caminho para eles.
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