domingo, 29 de setembro de 2013

Se a escola fosse uma orquestra





          


PARE, PENSE, REFLITA.... 



    


Se a escola fosse uma orquestra,  seria possível ouvir-se a sinfonia da compreensão humana?

Como pode haver sinfonia se cada músico está com seu instrumento em um tom? Onde está o autor  da sinfonia?
 
A orquestra está desafinada..
E o maestro? Deve ser responsabilizado pelo insucesso?
E os ouvintes, por que não gritam?
Estão mudos?
Não, não sabem gritar.
Gritam, às vezes, buscando em outro músico o fracasso advindo do tom desafinado que emitem.
E você?  Também é músico nesta orquestra?
A escola nunca será orquestra, se cada músico não se afinar.
Os músicos devem interpretar a partitura da compreensão humana, para atender a cada ouvinte na sua individualidade.
Não basta simplesmente tocar.
A harmonia entre os músicos e os ouvintes é a compreensão, o respeito, a doação, o “assumir”, é a responsabilidade, o envolvimento com o trabalho.
Reaja diante de música. Se um tom soa-lhe desafinado pare. O ponto de espera é calmo e longo; com sua ajuda virá outra música. Com certeza será o início de uma verdadeira orquestra onde todos possam entoar a música da Paz, da Harmonia, da Colaboração, do Respeito mútuo.

Situação de aprendizagem - Fenômenos Naturais


SOCIALIZAÇÃO DO TRABALHO COLETIVO REALIZADO NA CONSTRUÇÃO DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 

O Currículo do Estado de São Paulo “tem por eixo a competência geral de ler e de produzir textos”, ou seja, prioridade para a competência da leitura e da escrita. Cabe a nós educadores do Estado de São Paulo criar oportunidades para que nossos alunos desenvolvam essa competência.
Mostraremos a seguir uma situação de aprendizagem produzida pelos integrantes desse grupo, com o intuito de contemplar a competência leitora e escritora de nossos alunos.
Temos por objetivo realizar a socialização do trabalho coletivo realizado na construção da situação da Aprendizagem, através das aulas presenciais e à distância do curso MGME, visando a melhoria da qualidade do ensino de ciências. 


Resumo:
A presente Situação de Aprendizagem tem por objetivo explicar e demonstrar que na natureza existem diferentes fenômenos naturais resultantes das ações dos ventos, das variações da temperatura, da umidade, do clima e muitos outros fatores. Alguns desses fenômenos geram grande preocupação, pois  suas consequências são desastrosas e  temidas pela sua agressividade e pelos impactos gerados. Os principais deles são os terremotos, os tornados, os vulcões e os tsunamis. Esse é um tema que gera bastante curiosidade e expectativa.
Temos por objetivo central despertar em nossos alunos a competência leitora e escritora, pois trabalhando em sala de aula os temas através do levantamento dos conhecimentos prévios, os alunos perceberão mais facilmente como e porque ocorrem os fenômenos naturais. É esse o objetivo da situação de aprendizagem que segue abaixo.


 
MGME CIÊNCIAS
CAMPINAS LESTE – GRUPO 3







 
            Tema: Terra e Universo
Subtema: Planeta Terra
Público alvo: 6º ano (5ª série) -4º bimestre
Tempo previsto: 08 aulas 
Situação de aprendizagem: Fenômenos  Naturais

Competência e habilidade: Fazer pesquisa (busca de informações); ler, escrever e interpretar textos que utilizam dados referentes aos fenômenos naturais; reconhecer, em textos, fotos ou ilustrações, os modelos científicos que explicam a ocorrência de fenômenos naturais, como terremotos, tornados e tsunamis; fazer registros claros; relacionar informações representadas na forma escrita e conhecimentos prévios para construir argumentação consistente; utilizar modelos explicativos para compreender e explicar a ocorrência destes fenômenos. 
Objetivos: Contando com a participação ativa dos alunos, conduzir os mesmos para a construção de novos conhecimentos, a partir de conhecimentos prévios sobre os fenômenos naturais, contemplando assim competência leitora e escritora.
Estratégias: Debate sobre a temática com exposição dialogada sobre fenômenos naturais, resgatando assim as informações dos alunos.
A partir dessas informações, trabalhar com leitura e interpretação de textos informativos sobre o assunto; elaborar uma atividade prática para demonstrar o modelo que represente o fenômeno natural escolhido. 
Recursos: Fotos e figuras de fenômenos naturais como, terremotos, vulcões e tsunamis; sala de informática provida de computadores com acesso à internet para uso dos alunos; textos informativos; massa de modelar para montagem das maquetes; lousa e giz.
Avaliação: A avaliação dos alunos será contínua, diagnóstica e formativa para saber se houve ou não aprendizagem, ao mesmo tempo permitindo ao professor se necessário, reorientar seu trabalho. Isso se dará através de diferentes instrumentos de avaliações, como comentários e registros dos alunos durante as discussões; participação e produção individual e em grupo da atividade de pesquisa; interação aluno x aluno e aluno x professor; participação dos alunos na atividade prática; coerência das respostas tanto orais quanto escritas dos alunos para as questões de interpretação do tema abordado, observando assim o desempenho, a evolução das previsões feitas e os resultados obtidos.
Recuperação: Recuperação contínua, através da retomada dos conteúdos cuja avaliação de aprendizagem não for considerada satisfatória, bem como a retomada do tema garantindo, assim diversas reelaborações do conhecimento adquirido, que vão aprofundando a compreensão.

 Roteiro da Situação de Aprendizagem
 




 
1. Sondagem:  

Perguntas iniciais:
  • O que são fenômenos naturais para vocês?
  • Qual é a relação entre os fenômenos naturais e as catástrofes?
  • O que é terremoto? Tornado? Tsunami?
  • Que locais ocorrem as catástrofes?
  • Será que é importante prevermos esta situação?
  • Como ela afeta a população? 

2. Problematização:
  • Qual a relação entre terremotos, tornados e tsunamis?
  • Há relação entre os fenômenos acima relacionados?
  • Estas catástrofes afetam nosso dia a dia? Como?


    3. Contextualização:



  • Fazendo uso de um globo terrestre demonstrar como as placas tectônicas se movimentam no planeta e onde elas ocorrem.
  • Explicar o porquê de sua ocorrência em determinados locais.
  • Socialização entre a classe de textos e imagens informativas sobre o assunto, oportunizando a competência leitora. 
  • O aluno deverá ser alertado sobre a importância de registrar todos os momentos da discussão.





4. Busca de dados em forma diversificada: 

 
  • Pesquisa de textos, fatos e curiosidades sobre os fenômenos naturais.
  • Utilizar fatos verídicos disponibilizados através de textos impressos.
  • A pesquisa pode ser feita com textos e imagens de notícias encontradas em mídia impressa e virtual, como jornais, revistas, panfletos, internet etc. Se possível, os alunos podem entrevistar parentes e amigos que foram testemunhas de algum fenômeno natural. 

5. Aprendizagem significativa:
  • Realizar uma atividade em grupo elaborando um modelo que represente o fenômeno natural escolhido.
  • Ex: maquetes, moldagem com massa de modelar, etc.




 6. Aplicação do conhecimento: 
 


  • Após a discussão inicial realizada a partir da sondagem prévia do aluno espera-se que este incorpore novos conhecimentos.
  • Que seja capaz de redigir esta nova aprendizagem, contemplando a habilidade escritora.
  • Partindo então para a socialização com o grupo.
  •  Construindo uma nova aprendizagem agora coletiva.

 7. Importância do processo de avaliação:
Redirecionar o processo ensino aprendizagem aparando as arestas que se fizerem necessárias.
a.  Avaliação diagnóstica:
  • Iniciar com sondagem oral, solicitando os registros da discussão.

b.  Avaliação formativa:
  • Utilizar modelos plásticos.
  • Registros das atividades individuais e em grupo.
  • Leitura e interpretação de textos.
  • Aplicação de questões referentes ao assunto.

8. Estratégias de recuperação: 

 

  • Retomada do conteúdo sempre que necessário e realização de situação de aprendizagem complementar que propicie uma abordagem diferenciada do encaminhamento já desenvolvido com relação aos fenômenos naturais.
  • Mudanças didáticas que atendam às reais necessidades dos indivíduos que não contemplaram os objetivos propostos
Entre elas:
  • Abordagem individual com material didático diferenciado.
  • Utilização de vídeos em caso generalizado.
  • Estimular a leitura de textos diversos, pois parte das dificuldades dos alunos derivam da má interpretação da leitura.
 
9. Referências Bibliográficas:  
  • FRIAÇA, Armando et. al. (Orgs) Astronomia: uma visão geral do  Universo. São Paulo: Edusp, 2000. 
  • INSTITUTO CIÊNCIA HOJE. Ciência hoje na Escola. Céu e Terra. São Paulo: SBPC.v.1.
  • SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor : ciências, ensino fundamental – 5ª série, volume 4 / Secretaria da Educação. São Paulo: SEE, 2013.
  • SÃO PAULO (Estado). Matrizes de referência para a avaliação Saresp: documento básico/Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini. São Paulo: SEE, 2009.
  • SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo Oficial do Estado de São Paulo: Ciências da Natureza e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010.
  • Ciência Hoje. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/view/
  • Ciência hoje das crianças: Disponível em: http://cienciahojeuol.com.br/material/view/235
  • Google Earth. Disponível em: http://eaarth.google.com/intl/pt-BR/
  • Google Maps. Disponível em: http://maps.google.com.br  
  • Hipertexto investigando a Terra. Disponível em:
  •      Nasa World Wind. Disponível em:

    sexta-feira, 27 de setembro de 2013

    O que é um bom curso a distância? (Moran)




     
    Quando olhamos para nossa experiência de alunos em sala de aula, um bom curso é aquele que nos empolga, nos surpreende, nos faz pensar, nos envolve ativamente, traz contribuições significativas e nos põe em contato com pessoas, experiências e idéias interessantes. Às vezes um curso promete muito, tem tudo para dar certo e nada acontece. Em contraposição, outro que parecia servir só para preencher uma lacuna, se torna decisivo.

    Um bom curso depende de um conjunto de fatores previsíveis e de uma "química", uma forma de juntar os ingredientes que faz a diferença.

    No fundamental,um bom curso presencial ou a distância, possuem os mesmos ingredientes:

    Um bom curso, presencial ou a distância, depende, em primeiro lugar, de termos educadores maduros intelectual e emocionalmente, pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar. Pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos.

    O grande educador atrai não só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Há sempre algo surpreendente, diferente no que diz, nas relações que estabelece, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir

    Um bom curso depende também dos alunos. Alunos curiosos, motivados, facilitam enormemente o processo, estimulam as melhores qualidades do professor, tornam-se interlocutores lúcidos e parceiros de caminhada do professor-educador.

    Um bom curso depende também de termos administradores, diretores e coordenadores mais abertos, que entendam todas as dimensões que estão envolvidas no processo pedagógico, além das empresariais ligadas ao lucro; que apóiem os professores inovadores, que equilibrem o gerenciamento empresarial, tecnológico e o humano, contribuindo para que haja um ambiente de maior inovação, intercâmbio e comunicação.

    Um bom curso depende, finalmente, de ambientes ricos de aprendizagem, de ter uma boa infra-estrutura física: salas, tecnologias, bibliotecas... A aprendizagem não se faz só na sala de aula, mas nos inúmeros espaços de encontro, de pesquisa e produção que as grandes instituições propiciam aos seus professores e alunos.

    Em educação a distância um dos grandes problemas é o ambiente, ainda reduzido a um lugar onde se procuram textos, conteúdo. Um bom curso é mais do que conteúdo, é pesquisa, troca, produção conjunta. Para suprir a menor disponibilidade ao vivo do professor, é importante ter materiais mais elaborados, mais auto-explicativos, com mais desdobramentos (links, textos de apoio, glossário, atividades...). Isso implica em montar uma equipe interdisciplinar, com pessoas da área técnica e pedagógica, que saibam trabalhar juntas, cumprir prazos, dar contribuições significativas.

    Um bom curso depende muito da possibilidade de uma boa interação entre os seus participantes, do estabelecimento de vínculos, de fomentar ações de intercâmbio. Quanto mais interação, mais horas de atendimento são necessárias. Uma interação efetiva precisa de ter monitores capacitados, com um número equilibrado de alunos. Em educação a distância não se pode só "passar" uma aula pela TV ou disponibilizá-la num site na Internet e dar alguns exercícios.

    Um bom curso de educação a distância procura ter um planejamento bem elaborado, mas sem rigidez excessiva. Permite menos improvisações do que uma aula presencial, mas também deve evitar a execução totalmente hermética, sem possibilidade de mudanças, sem prever a interação dos alunos. Precisamos aprender a equilibrar o planejamento e a flexibilidade (que está ligada ao conceito de liberdade, de criatividade). Nem planejamento fechado, nem criatividade desorganizada, que vira só improvisação.

    Avançaremos mais se soubermos adaptar os programas previstos às necessidades dos alunos, criando conexões com o cotidiano, com o inesperado, se conseguirmos transformar o curso em uma comunidade viva de investigação, com atividades de pesquisa e de comunicação.

    Com a flexibilidade procuramos adaptar-nos às diferenças individuais, respeitar os diversos ritmos de aprendizagem, integrar as diferenças locais e os contextos culturais. Com a organização, buscamos gerenciar as divergências, os tempos, os conteúdos, os custos, estabelecemos os parâmetros fundamentais.

    Um bom curso a distância não valoriza só os materiais feitos com antecedência, mas como eles são pesquisados, trabalhados, apropriados, avaliados. Traça linhas de ação pedagógica maiores (gerais) que norteiam as ações individuais, sem sufocá-las. Respeita os estilos de aprendizagem e as diferenças de estilo de professores e alunos. Personaliza os processos de ensino-aprendizagem, sem descuidar o coletivo. Permite que cada professor, monitor, encontre seu estilo pessoal de dar aula, onde ele se sinta confortável e consiga realizar melhor os objetivos, com avaliação contínua, aberta e coerente.

    Um bom curso, presencial ou a distância, sempre será caro, porque envolve qualidade pedagógica e tecnológica. E a qualidade não se improvisa Ela tem um alto custo, direto ou indireto. Mas vale a pena. Só assim podemos avançar de verdade.

    Um bom curso é aquele que nos entristece quando está terminando e nos motiva para encontrarmos formas de manter os vínculos criados. Um bom curso é aquele que termina academicamente, mas continua na lista de discussão, com trocas posteriores, os colegas se ajudam, enviam novos materiais, informações, apoios. Bom curso é aquele que guardamos no coração e na nossa memória como um tesouro precioso. Professores e alunos precisamos estarmos atentos para valorizar as oportunidades que vamos tendo de participar de experiências significativas de ensino/aprendizagem presenciais e virtuais. Elas nos mostram que estamos no caminho certo e contribuem para nossa maior realização profissional e pessoal.


    Bibliografia:

    MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos & BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 14ª edição, Campinas: Papirus, 2007.www.eca.usp.br/prof/moran/textosead.htm

    domingo, 22 de setembro de 2013

    A importância da competência leitora e escritora


    A leitura do mundo precede a leitura da palavra,  
    e a leitura desta implica a continuidade daquela.

    Paulo Freire,
    A importância do ato de ler. 




    Na atualidade  o domínio da competência leitora e escritora está cada vez mais ganhando força, mais do isso, é uma condição de participação social.
    A aquisição e o desenvolvimento dessas capacidades nos levam a entender  que nossos educandos podem aprender e seguir aprendendo, dentro e fora da escola.
    O domínio da leitura e da escrita é um meio para a realização de aprendizagens em todas as áreas de conhecimento, principalmente na área de ciências.
    Nossos educandos podem adquirir essa competência lendo jornais, livros, revistas, textos, entre outros. O que importa é o contato constante com a leitura e escrita no seu cotidiano. E para que isso ocorra o papel da "Família" e da "Escola" fazem a diferença, são a base para a formação de bons leitores e escritores.

    Kátia C Barriviera Pavani

    sexta-feira, 20 de setembro de 2013

    Palestra "aula essencial" Professor Doutor Fernando José de Almeida




    Excelente palestra proferida pelo professor Doutor Fernado José de Almeida durante ação de formação presencial do curso Melhor Gestão, Melhor Ensino.

    Segundo Fernando José de Almeida a aula essencial é dividida em quatro momentos:
    • Contextualização;
    • Explicação;
    • Investigação
    • Conclusão.
    Vale conferir!!

    terça-feira, 17 de setembro de 2013

    Relatos de leitura e escrita



    Cada um de nós é formado pelas experiências que adquire ao longo da vida, inclusive as de leitura e escrita.

    Alguns livros nos marcam tanto que ficam para sempre guardados em nosso espírito. De cada um deles restam uma impressão e uma memória. (MGME)

    Os relatos abaixo são depoimentos dos autores do grupo, viagem com as nossas experiências e compartilhe conosco as suas.



    KÁTIA CRISTINA BARRIVIERA PAVANI
    São tantas as experiências vivenciadas com a palavra escrita ao longo de minha vida. Parei, pensei, me entreguei às reminiscências de tudo que havia lido, cheguei a  conclusão que cada etapa de minha vida me remeteu a um tipo de leitura.
    Quando penso em minha infância tenho lembranças gostosas e mágicas, fase no qual lembro de ler e reler o livros que mais gostava. Na minha adolescência um livro que  marcou bastante foi  “As Brumas de Avalon”, leitura considerada por mim na época como forte e atrevida,  foi o primeiro livro com história longa e  vários volumes, na época  amei a história da ascensão e queda do rei Arthur, sob a perspectivas das mulheres, me via como uma das heroínas, pretendo reler a história novamente.
    Nesta viagem de pensamentos, lembrei-me de outra etapa de minha vida, etapa esta que já estava formada ,  conhecedora e apreciadora de bons livros, comecei a explorar livros que antes nem imaginaria que iria ler. Católica, vinda de uma família bastante devota, com a morte repentina do meu pai  comecei a  ler para esquecer e sair do “casulo” que me encontrava, na época por indicação de amigos comecei a ler os livros da escritora espiritualista Zíbia Gasparetto, muitos deles tidos como livros espíritas, naquele momento foram os meus fiéis companheiros, preencheram minha alma e deram sentido a minha vida.
    A leitura me levou a caminhos antes não percorridos, desempenhou em minha vida um papel fundamental na construção e reconstrução da pessoa e educadora que hoje sou, acredito que como educadora é meu dever incentivar meus alunos para leitura, pois sei que posso estar contribuindo para mudar um destino, pois com os livros “ vemos algo além de nós mesmos.” 

    KELLY RODRIGUES DE OLIVEIRA 
    Recordo-me de quando era criança e minha mãe costurava, então em casa tinha muitos figurinos e eu  ficava foleando e lendo sobre os modelos dos vestidos, tipos de tecido e criando histórias com aqueles vestido, também me recordo de um primo mais velho que chegou em casa com uma caixa de gibis e  alguns livros, meu irmão e eu devoramos, agora não me lembro como chegou em minhas mãos e nem quanto anos tinha, um livrinho que mais parecia uma revistinha com um fundo vermelho e as letra pretas cercado de algumas imagens, com a  história da cigarra e a formiga. Não me recordo de quantas vezes acabei lendo e relendo imaginando a conversa entre elas e mudando o final, nunca fui de escrever, somente imaginar. A coleção vaga-lume tão conhecida também fez parte da minha vida, depois vieram outros e outros.


     Incentivo os alunos a lerem, já aconteceu de alunos emprestarem livros deles para mim, meus para eles e conversarmos depois sobre os mesmo, lembro-me de um aluno que já estava no EM e trabalhou as férias de julho e comprou o livro do Harry Potter, veio todo orgulhoso me contar e mostrar o livro queria me emprestar, não recusei, acabei lendo e conversamos depois sobre o livro, muitos não tem incentivo da família é nosso dever abrir esse caminho para eles. 



     

    sábado, 14 de setembro de 2013

    Hello World - Olá Mundo

    "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção."
    Paulo Freire


    As exigências quanto à formação dos professores, as mudanças curriculares e carreira docente são fortes ventos que começam a soprar na Educação.

    Convidamos você para participar e interagir neste extenso universo da leitura e da escrita, feche seus olhos, desperte sua mente e venha viajar no mundo do letramento!